Entre 1875 e 1877, a vila termal de Vidago teve um período de esplendor quando sua majestade, o Rei D. Luís, fez inúmeras visitas a este idílico destino termal. A fama dos poderes curativos das águas espalhou-se tão longe que, entre 1876 e 1889, foram premiadas em Madrid, Paris, Viena e Rio de Janeiro.
No reinado de D. Carlos I, a família real e os seus convidados fizeram de Vidago um dos seus destinos privilegiados, no qual encontravam qualidades e benefícios terapêuticos únicos nas suas águas minerais. A popularidade das termas cresceu com a inauguração do troço da linha férrea de Vila Real às Pedras Salgadas, pelo rei em 1907, que, dois anos depois, chegou a Vidago.
A vila termal de Vidago volta a ser procurada pela alta sociedade, nas décadas de 50 e 60, que encontra no magnífico Vidago Palace Hotel, estadias perfeitas com passeios pelo esplendoroso bosque, jogos de golf e cura de algumas doenças com recurso às suas afamadas águas termais, distribuídas pelas 3 fontes de estilo “Belle Époque”.
Futuro
de Vidago
A antiga estação de caminhos-de-ferro de Vidago mudou de rumo, tendo sido remodelada e tornada no que é hoje o Balneário Pedagógico de Vidago.
A conceção de um único edifício, formado por espaços individualizados admitiu a construção de uma galeria de betão com elementos em ferro e vidro, memória da ocupação efémera das antigas carruagens, que, para além de estabelecer uma ligação funcional para os aquistas/visitantes do Balneário Pedagógico, garante proteção visual dos espaços funcionais que constituem este equipamento.
Ao entrar pela porta original da estação embarcará em novas viagens terapêuticas, tendo sido também reabilitado o cais de embarque, permitindo uma segunda entrada, tornando-se, assim, o ponto de chegada e de saída do Balneário.
Chegados ao términus da construção do novo balneário termal, a partida deste novo cais de embarque assinala uma nova era com os melhores tratamentos patológicos e sessões de bem-estar que Vidago tem para oferecer.